
Pouco conhecido pela população, esta condição tem aumentado de forma considerável durante o período de pandemia.
Como principais fatores de risco, entram o tabagismo, obesidade e sedentarismo.
O refluxo faringo-laríngeo resulta da exposição frequente e excessiva das mucosas da faringe e laringe ao suco gástrico, que não possuem preparo para um pH tão ácido.
Isso leva a um processo inflamatório crônico, causando diversos sinais e sintomas, como:
Tosse Seca Crônica
Pigarro
Sensação De Globus (Bola Na Garganta)
Rouquidão
Sensação De Engasgos
Rinite E Sinusite
Plenitude Auricular (Ouvido Tampado)
O diagnóstico é simples, realizado através do exame nasolaringofibroscopia. Este procedimento tem duração média de 2 minutos, pode ser feito em qualquer idade, não necessita de preparo ou jejum, e pode ser realizado pelo otorrino no próprio consultório.
Como tratamento, temos as opções medicamentosas e principalmente os cuidados alimentares e correção de hábitos, como higiene do sono, dormir com cabeceira elevada, evitar ingerir em excesso antes de deitar, evitar beber líquidos durante as refeições, evitar condimentos e ácidos, cessação de tabagismo, redução de peso.
Quando tratado da maneira correta, costuma ter resultados muito bons.
Atenciosamente
Dra Paula Hirotani
Otorrinolaringologista e Cirurgia da Face
CRM 175582 RQE 89388
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